Não é nada fora do comum encontrar alguém em busca de um remédio para calvície. Mas antes de falarmos de medicamentos, é importante entender o que causa a queda de cabelos.
Ligada principalmente à genética, a calvície também está relacionada a diversos outros fatores como distúrbios hormonais e emocionais. As consequências são alterações no folículo piloso que, ao provocarem destruição da matriz capilar, resultam na alopecia permanente.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, 80% dos homens terão manifestado o problema até atingir 70 anos, assim como 30% das mulheres o terão até os 50 anos de idade. Embora não seja tão comum entre elas, o tratamento da calvície feminina é ainda mais difícil, já que a falta de cabelo nas mulheres só é notada quando 30% dos fios já caíram.
Fique atento aos sinais:
Dar adeus à queda dos fios pode não ser tão fácil, mas é possível. Sem cura, a calvície ou alopecia androgenética (AAG), que acomete tanto homens como mulheres, é progressiva, e o quanto antes a pessoa perceber o problema e procurar um médico maiores são as chances de controlar o processo.
Só existem duas formas de tentar bloquear a miniaturização dos fios e propiciar o crescimento de novos: remédio para calvície ou o implante capilar. Mas antes de recorrer às cirurgias capilares, é mais indicado optar por substâncias que, além de mais baratas, são eficientes no combate à progressão da calvície — aconselha o médico especialista.
Medicamento x efeito colateral
Hoje há várias opções de remédio para a calvície.
Um remédio para calvície bastante indicado é a finasterida, utilizada na forma oral ou tópica. Atua bloqueando a ação da DHT (dihidrotestosterona) sobre os receptores dos bulbos capilares dos fios predispostos à calvície. O DHT é o responsável pelo aparecimento de pelos no corpo (inclusive a barba), crescimento do pênis, desenvolvimento da libido, função sexual e da próstata.
O medicamento funciona bem para as áreas do meio do couro cabeludo e da coroa, não atuando do mesmo modo para a frente e entradas. Os resultados podem ser observados após 6 ou 8 meses de tratamento. Porém, a medicação possui efeitos colaterais. As bulas brasileiras relatam a ocorrência de alguns efeitos colaterais como diminuição da libido, disfunção erétil, diminuição do volume da ejaculação, aumento do volume e da sensibilidade das mamas, edema labial e erupções cutâneas.
Implante pode ser a solução
O implante capilar, também chamado de transplante capilar ou microtransplante capilar, é definitivamente a melhor solução para combater a calvície, apesar do alto custo do tratamento. O implante é uma cirurgia plástica de recolocação dos fios perdidos, transplantados do próprio paciente, de outras áreas que não sofram com a alopecia.
Hoje em dia as clínicas de implante capilar trabalham com diversos recursos a fim de tornar esse procedimento muito mais simples e com grandes chances de sucesso.
A técnica de implante capilar fará diferença na hora de escolher o profissional a fim de evitar problemas no pós-operatório. Pesquise bem e converse com um médico especialista para tirar todas as dúvidas.