Se você está pensando em realizar um implante capilar e ainda tem dúvidas sobre o procedimento, cuidados pré e pós operatórios, como é feito, tipos de transplante capilar, este artigo é para você!
O implante capilar pode ser feito em qualquer pessoa que sofra com alopecia androgenética e deseja ter novamente cabelo na região que está calva. No entanto, é importante avaliar com o cirurgião especialista em que estágio o processo de calvície se encontra.
É importante ressaltar que calvície não é a mesma coisa que queda de cabelo. O processo da calvície, na maioria dos casos, resulta em um afinamento dos fios (a miniaturização), que vão reduzindo de diâmetro até sumir. Isso só ocorre em pacientes predispostos geneticamente a esse problema, que é desencadeado pelos hormônios masculinos a testosterona e seus derivados, principal a di-hidrotestosterona, também conhecida como DHT.
A DHT é cinco vezes mais potente que a testosterona e é o hormônio chave no surgimento da alopecia androgenética. O fato de que os receptores para este hormônio não se encontrarem distribuídos igualmente em todo o couro cabeludo explica os padrões de perda de cabelos. Por isso mesmo, o implante capilar retira fios dessa área e os realoca nas regiões em que já houve miniaturização, pois, por algum motivo ainda desconhecido, esses fios não correm o risco de também passarem pelo processo de transformação.
Como é feito o implante capilar
Existem duas técnicas de transplante capilar, a mais convencional chamada de FUT (sigla inglesa para transplante de unidade folicular) e a técnica que não causa cicatriz linear chamada de FUE (sigla inglesa extração de unidades folicular). Elas mudam, na verdade, a forma como é retirada a área doadora nessa cirurgia.
Para o implante, são realizados exames pré operatórios básicos iguais a qualquer outro tipo de cirurgia. Na técnica convencional FUT não é necessário nenhum preparo para realizar o procedimento, já na técnica FUE é necessário raspar com máquina os cabelos da área doadora. Não existe chance de rejeição ou infecção, já que esse é um autotransplante, ou seja, o folículo transplantado é do próprio paciente.
Pós operatório
Após a operação pode ser aplicado um spray fixador especial, que evita o uso de bandagens. No dia seguinte ao procedimento o paciente retorna à clínica para lavagem dos cabelos e, a partir desse momento, está liberado para exercer as atividades normais do dia-a-dia, salvo algumas restrições como, evitar o sol, praia, piscina, atividades físicas intensas e ter um cuidado especial na lavagem dos cabelos. Em torno de 15 dias todos os fios transplantados cairão e não existirá mais nenhuma restrição a qualquer atividade. Por volta de três a quatro meses os cabelos transplantados começarão a crescer e levará em torno de um ano para que se tenha o resultado final da cirurgia.
Como o folículo transplantado não sofre com a ação do hormônio DHT, os fios transplantados não sofrem mais modificações. Nada impede que outros folículos não transplantados estejam sujeitos a esse processo, por isso não é possível evitar a calvície.